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Avaliação dos fatores de risco maternos em gestantes admitidas com pré-eclâmpsia grave

Journal: Revista de Medicina da UFC (Vol.56, No. 2)

Publication Date:

Authors : ; ; ;

Page : 25-29

Keywords : Pré-eclâmpsia; Complicações na gravidez; Fatores de risco;

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Abstract

OBJETIVOS: Avaliar os fatores associados ao diagnóstico de pré-eclâmpsia (PE) precoce ou tardia. MATERIAL E MÉTODOS: estudo retrospectivo com 208 gestações com PE na Maternidade Escola Assis Chateaubriand – Universidade Federal do Ceará, no período de um ano (2014 a 2015). O diagnóstico e a gravidade da doença basearam-se nos níveis pressóricos, proteinúria, dados clínicos e laboratoriais. Os fatores de risco considerados foram idade, paridade, histórico de PE em gestação anterior ou na família, níveis pressóricos, dopplervelocimetria. A PE foi considerada pré-eclâmpsia início precoce (PEP) quando diagnosticada antes da 34ª semana e pré-eclâmpsia de início tardio (PET) após a 34ª semana. RESULTADOS: Das 208 pacientes analisadas, obtivemos 156 (75%) casos de PET e 52 (25%) de PEP. Entre as primíparas (123), 62,8% eram PET (p=0,06). Pacientes que iniciaram o pré-natal com níveis pressóricos mais elevados tiveram maior incidência de PEP. CONCLUSÃO: Dos fatores de risco mais associados com PE grave, observou-se que a Hipertensão arterial crônica foi o mais prevalente; e, dos fatores de risco moderado, a primiparidade, a história prévia de doença hipertensiva em gestação anterior e o Índice Massa Corporal (IMC) elevado foram os mais encontrados. Pacientes que iniciam pré-natal com níveis pressóricos elevados ou hipertensão prévia tem maior risco de desenvolver PEP.

Last modified: 2017-08-22 01:40:36