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VESTÍGIOS DA INFÂNCIA DE UM ESTÍGIOS DA INFÂNCIA DE UM ESCRITOR ROMÂNTICO

Journal: Revista de Letras (Vol.1, No. 29)

Publication Date:

Authors : ;

Page : 42-46

Keywords : Alencar; Escritor; Literatura;

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Abstract

Como e porque sou romancista, a autobiografi a intelectual de José de Alencar, (Messejana, 1829 – Rio de Janeiro, 1877), até pela época de sua redação, 1873, traz a marca da despedida, revelada no acerto de contas que o escritor faz consigo mesmo e com a sociedade de seu tempo. É sabido que não foram poucas as situações em que as idéias do político Alencar serviram de inspiração para a crítica ao Alencar homem de letras. Daí o tom amargurado de muitas passagens deste seu desabafo, que se revela ao fi m e ao cabo uma forma de apreender, por meio da própria escrita, o sentido de tantos agravos a ele endereçados, ao mesmo tempo em que acena à posteridade, solicitando-lhe a serenidade do julgamento. Nesta carta o escritor maduro remete o leitor a seu tempo de criança, período em que, dividido entre a intimidade familiar e a escola, dava seus primeiros passos rumo à descoberta do mundo. Embora a autobiografia de Alencar dê margem a um sem-número de abordagens que enriqueceriam os discursos da crítica, da teoria literária e da historiografia literária brasileira, dentre outros, o interesse deste trabalho se fixa no Cazuza, a forma amorosa inventada pela família para chamar o futuro ficcionista, de acordo com Menezes.

Last modified: 2018-09-21 03:29:58