Automedicação em gestantes de alto risco: foco em atenção farmacêutica
Journal: Revista de Medicina da UFC (Vol.58, No. 3)Publication Date: 2018-09-28
Authors : Sandna Larissa Freitas dos Santos Hérick Hebert da Silva Alves Cinara Vidal Pessoa Maria Luísa Bezerra de Macedo Arraes Karla Bruna Nogueira Torres Barros;
Page : 36-43
Keywords : Gravidez de alto risco; Automedicação; Uso de medicamentos.;
Abstract
Introdução: O mercado farmacêutico está em crescentes mudanças, elevando a prática da automedicação em gestantes, necessitando de intervenções e investigações dos efeitos decorrentes do uso de medicamentos. Objetivo: verificar o índice da automedicação em gestantes de alto risco atendidas na Policlínica Francisco Carlos Cavalcante Roque- Quixadá-CE. Métodos: Estudo observacional, transversal, consistindo em uma abordagem predominantemente quantitativa realizado em março a maio de 2016, com 80 gestantes. Foi utilizado o teste Exato de Fisher e o teste do Qui-quadrado, com inserção no software Microsoft Excel para viabilizar o processamento e análise das respostas obtidas. Resultados: A automedicação foi relatada por 33,7% das gestantes, e 11,4% delas afirmaram sentir-se mal no uso de Dipirona, Ibuprofeno e Dimenidrinato. Os medicamentos mais frequentes utilizados pelas pacientes, na forma de automedicação, foram: 27% Ibuprofeno, 18% Dipirona, 6% Bromoprida, 40% Paracetamol, 9% Dimenidrinato. Os principais fatores motivadores do uso foram cefaleia (40,7%), êmese (20,3%) e náuseas (39%). A automedicação por decisão pessoal foi a mais prevalente (94,9%), porém, 6,1% declaram utilizar medicamento por indicação de terceiro (mãe). Conclusão: O alto índice da automedicação pelas gestantes refere a necessidade de intervenções educativas direcionadas ao uso seguro de medicamentos.
Other Latest Articles
- Análise do perfil terapêutico, clínico e epidemiológico de pacientes com hipertensão atendidos no serviço de cardiologia de um hospital terciário
- Prevalência de desvio de septo nasal em crianças e adolescentes de um hospital terciário
- A baixa adesão do protocolo de sepse na terapia intensiva
- O impacto de um protocolo institucional de práticas transfusionais em unidades de terapia intensiva neonatal
- Prevalência de asfixia perinatal em recém-nascidos de termo em maternidade de referência terciária e principais disfunções orgânicas associadas
Last modified: 2018-10-02 01:27:40