ERROS ENVOLVIDOS NA ESTIMATIVA DA VAZÃO MÁXIMA UTILIZANDO CURVA-CHAVE. CASO DE ESTUDO: BACIA DO RIO IBICUÍ-RS
Journal: Revista Brasileira de Recursos Hídricos (Vol.4, No. 3)Publication Date: 1999-09-01
Authors : LUIS CARLOS BRUSA; ROBIN THOMAS CLARKE;
Page : 91-95
Keywords : BACIA RIO IBICUÍ;
Abstract
A utilização de métodos diretos para determinar a vazão numa seção fluvial é uma tarefa demorada e, freqüentemente, envolve elevados custos. Por isso, geralmente, procede-se a estimava da descarga de forma indireta mediante o uso da curva-chave, a qual na maioria das vezes é representada na forma exponencial Q = C(h+a)b. Esta equação, freqüentemente, apresenta bons resultados para interpolar valores entre as cotas máximas e mínimas para a qual foi definida. Porém, quando é necessário extrapolar a curva-chave para cotas maiores (menores) aos máximos (mínimos) observados, é freqüente o surgimento de erros na estimativa. Este trabalho foi desenvolvido utilizando registros de sete postos fluviométricos localizados na bacia hidrográfica do rio Ibicuí-RS. Os objetivos foram: i) quantificação das incertezas em vazões máximas anuais, obtidas pelo uso da curva-chave; e ii) avaliação de como estas incertezas aumentam ao incluir na análise a incerteza no parâmetro a da curva-chave exponencial. Os resultados obtidos mostram que as incertezas, expressas em termos de um intervalo de confiança 95% para as vazões estimadas, não são pequenas, e as incertezas são maiores ainda quando é levada em consideração a incerteza na estimativa do parâmetro a.
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Last modified: 2016-05-09 00:42:54