CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DO PROCESSO DE CORTE DE ÁGATA POR JATO D’ÁGUA EM FORMAS COMPLEXAS

No estado do Rio Grande do Sul, estão localizadas importantes regiões de extração e processamento do material gemológico ágata. Apesar da abundância de material, a maioria dos objetos produzidos apresenta baixo grau de inovação e tem, em comum, a utilização de processos que envolvam baixa tecnologia. A ágata é geralmente exportada em estado bruto ou apresentando baixo grau de processamento. Pode-se afirmar que a pesquisa e estudos que auxiliem em um melhor aproveitamento do material ágata possam representar novas oportunidades de produção de objetos e adornos pessoais (jóias) modificando um cenário onde o design inovador é pouco explorado. A metodologia empregada para a realização deste estudo contemplou a avaliação dos processos, ensaio de usinagem convencional CNC, ensaios de usinagem não convencional por jato d’água CNC e desenvolvimento de produtos em formas complexas. Foram realizados vinte e quatro ensaios de usinagem, com diferentes geometrias, buscando identificar larguras e espessuras possíveis de ser aplicada com a técnica de corte por jato d’água. Os experimentos mostraram que a largura de linha mínima permitida é de 2,0 mm enquanto que a espessura mínima de chapa considerada adequada para este processo é de 3,5 mm.