Quem sabe/talvez: uma análise variacionista da modalidade epistêmica no português oral culto de Fortaleza
Journal: Revista do GELNE (Vol.12, No. 1)Publication Date: 2010-12-31
Authors : Klébia Enislaine do Nascimento e Silva; Izabel Larissa Lucena;
Page : 11-21
Keywords : Variação; Modalidade Epistêmica; PORCUFORT;
Abstract
Este artigo tem como objetivo observar a manifestação da modalidade epistêmica em termos de variação das marcas modalizadoras talvez e quem sabe em três tipos de inquéritos: Elocução Formal (EF), Diálogo entre Informante e Documentador (DID) e Diálogo entre Dois Informantes (D2), no PORCUFORT (Português Oral Culto de Fortaleza). Adotamos, como referencial teórico, a Teoria variacionista Laboviana, que diz ser a língua um fenômeno condicionado por fatores linguísticos e sociais. Verificamos que o modalizador talvez constitui o item não-marcado (forma conservadora) e o quem sabe, o item marcado (forma inovadora). A análise quantitativa indica que o talvez expressa, com mais frequência, as noções de possibilidade/dúvida/incerteza relacionadas a fatos. O quem sabe, por outro lado, é usado para manifestar essas noções no âmbito da irrealidade (não-factualidade).
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Last modified: 2017-05-11 01:59:39