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O SAÍ E A SERPENTE: DIÁLOGOS ENTRE SAÍ E A SERPENTE: DIÁLOGOS ENTRE JOSÉ DE ALENCAR E PINHEIRO CHAGAS

Journal: Revista de Letras (Vol.1, No. 29)

Publication Date:

Authors : ;

Page : 75-82

Keywords : Literatura; Alencar; Pinheiro Chagas;

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Abstract

Quando José de Alencar, oito anos depois do sucesso de O guarani, lançou, em 1865, a sua Iracema, que também logo se tornou popular, despoletou uma série de críticas por parte de brasileiros puristas e classicizantes, como Antônio Henriques Leal, e de alguns portugueses, entre os quais aquele “homem fatal”1 , que, estando na origem de uma das grandes polêmicas do Romantismo português, seria presença assídua na oposição à carreira literária de Eça de Queirós — Pinheiro Chagas. Em função dessas críticas, muita tinta correu — e por muito tempo — de um lado e doutro do Atlântico. Os motivos não foram apenas questões linguísticas; houve também razões pessoais e políticas. Numa das respostas a seus críticos, Alencar escreveria, em 1874: “[...] serão os escritores portugueses que se afeiçoarão ao nosso estilo, para serem entendidos do povo brasileiro, e terem esse mercado em que se derramem” (Alencar, 1965: 240)

Last modified: 2018-09-21 03:45:32